Publicado em: 07/07/2025
Hospital Evangélico de Cachoeiro conscientiza sobre os sinais do AVC
O número de casos tem aumentado em pacientes com menos de 60 anos
Embora o Acidente Vascular Cerebral (AVC) seja pauta em todo o mundo no mês de outubro, o Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci) trabalha na conscientização dos sinais do AVC a todo tempo. Isso porque o hospital é referência no atendimento, sendo o único a ofertar acompanhamento ambulatorial pós-alta de AVC pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em toda região Sul do Estado do Espírito Santo.
Embora o Acidente Vascular Cerebral (AVC) seja pauta em todo o mundo no mês de outubro, o Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (Heci) trabalha na conscientização dos sinais do AVC a todo tempo. Isso porque o hospital é referência no atendimento, sendo o único a ofertar acompanhamento ambulatorial pós-alta de AVC pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em toda região Sul do Estado do Espírito Santo.
Segundo o neurologista do Heci, Dr. Waldemar Algemiro, o AVC é uma emergência médica e exige atenção aos sinais. “Fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna, principalmente em um lado do corpo; boca torta ao falar; confusão mental; dificuldade na fala são os principais sinais.” No Brasil, a sigla SAMU ajuda a lembrar: Sorriso torto, Abraço fraco, Música alterada (fala embolada) e Urgência.


“É uma doença grave, uma das que mais mata no Brasil, mas tem prevenção”, destaca o neurologista. Em 2024, o Brasil registrou 85.065 mortes por AVC, mais que os 77.477 óbitos por infarto, segundo o Portal da Transparência do Registro Civil. “O número de casos tem aumentado e muitos atendimentos são de pacientes abaixo dos 60 anos”, alerta Waldemar.
O que é o AVC?
O AVC ocorre quando vasos sanguíneos do cérebro se rompem ou entopem, causando a paralisação da área afetada. É uma das principais causas de morte, incapacitação e internação no mundo. Diagnóstico rápido e tratamento imediato aumentam as chances de recuperação. Por isso, reconheça os sinais e acione o SAMU pelo 192.
Há dois tipos: o isquêmico, causado pela obstrução de uma artéria que impede o fluxo de oxigênio, e o hemorrágico, provocado pelo rompimento de um vaso com sangramento cerebral.
Fatores de Risco
O AVC pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em idosos e está ligado a fatores como hipertensão, tabagismo, diabetes, obesidade e sedentarismo. É fundamental ter consciência desses riscos e adotar hábitos saudáveis para prevenção.
Tratamento
No Heci, o tratamento com trombolítico é oferecido nos casos de AVC isquêmico que chegam até 4,5 horas após o início dos sintomas, para tentar desobstruir a circulação cerebral.
“O hospital conta com equipe multiprofissional especializada, incluindo cinco neurologistas, residentes, clínica médica, pronto-socorro, UTIs, neurocirurgia e assistência multiprofissional (enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, farmácia clínica, serviço social e psicologia), garantindo atendimento completo’’,ressalta.
Acompanhamento ambulatorial
Pacientes vindos do Sistema Único de Saúde(SUS) atendidos no Heci por AVC recebem acompanhamento no ambulatório de neurologia após a alta hospitalar. “O ambulatório é fundamental para oferecer cuidado especializado, ajustando o tratamento conforme a evolução e a causa. O objetivo é garantir reabilitação, prevenir novos episódios e promover a reintegração dos pacientes,” finaliza.
Assista ao vídeo da campanha do AVC: Clique aqui
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